Tanta pena, coitadinha,
Quando tão branca, na rua
A vejo chorar sozinha!
As rosas nas alamedas,
E os lilases cor da neve
Confidenciam de leve
E lembram arfar de sedas
Só a triste, coitadinha...
Só a triste, coitadinha...
Tão triste na minha rua
Lá anda a chorar sozinha
Eu chego então à janela:
E fico a olhar para a lua
E fico a chorar com ela!
Eu adoro a Florbela. Este texto eu desconhecia e reparo que volta e meia leio coisas surpreendentes tanto quanto desconhecidas aqui, sob os seus olhares.
ResponderExcluirFoi um presente.
Beijos Minha I.E.M.A!