sábado, 25 de junho de 2011

A despedida...


A noite estava acabando e eles aos poucos foram ficando a sós.
O clima denotava que algo de muito importante estava prestes a acontecer.
As primeiras palavras indicavam que a conversa seria difícil para ambos.
A emoção entrou em cena nas primeiras palavras, que escondiam o medo e a insegurança, mas traziam a certeza do que precisa ser feito.
A cada frase dita, a cada carinho incontido, foi-se tecendo o cenário triste da despedida.
E por mais que um tentasse não machucar o outro era inevitável, porque tinha sempre “o eu disse” o “eu senti” ou ainda “eu não fiz por medo”.
Medo?
De quem?
Do que?
E o mais difícil de responder, medo por quê?
Afinal eram adultos, conscientes de seus limites e sabedores dos riscos que envolviam a situação.
Lágrimas rolaram e o não saber o que responder se fez presente e só um abraço poderia amenizar aquele turbilhão de sentimentos que os envolviam.
Falaram do que viveram juntos e em separado.
Lembraram as conversas e os silêncios que foram tão importantes.
O tempo corria e o momento temido se aproximava...
Como reagir a ele?
Deixar partir ou pedir pra ficar?
Deixando ir, sabia que iria também uma parte especial da vida...
Pedir para ficar seria nunca ter a certeza do motivo certo que havia ficado.
Como agir? O que fazer? O que dizer?
Não havia o que dizer.
Não havia o que fazer.
O tempo por si já havia dado o veredicto.
A vida já havia traçado o destino.
Levariam consigo coisas que somente aos dois pertenciam.
Coisas que guardariam na lembrança como doces momentos.
O destino mais uma vez se mostrou e mostrou a ambos que foram as pessoas certas nos momentos certos, mas que daquele momento em diante seriam novamente apenas Ele e Ela.
Tudo foi exatamente como tinha de ser, nem mais nem menos.
Vai ficar sempre a esperança de um novo recomeço no coração dos dois.
Esperança de serem felizes.
Esperança de fazerem outras pessoas felizes.
Agora era tarde, e a palavra foi pronunciada...
Até mais ver...
Até qualquer hora em qualquer lugar ou até quando a saudade permitir...
E assim, tudo acabou...

sábado, 18 de junho de 2011

18/06...

Dia comum, normal....
Não, não pra quem a conhece e tem o privilégio de fazer parte do seu seleto grupo de amigos.
Amiga como poucas...
Um pouco mãe de todas nós...(puxa orelha de verdade), mas também dá colo, afaga e acarinha...
Mestra que escolhi e por quem fui adotada ainda criança....rs
Mulher que aprendi a amar e respeitar....
A irmã que Deus não me deu, mas botou no meu caminho, e que o transformou em caminho seguro.
Dona de um sorriso franco e lindo...
Tem um olhar tão profundo que é capaz de enxergar até a alma...
Possuidora de uma inteligência ímpar...
Detentora de sentimento lindo, chamado amor...
Amor que dá sem reservas a que realmente o mereça...


Amo você minha Mestra querida...

Que Deus continue te abençoando e te dê faça muito mais feliz....

Parabéns...

Feliz Aniversário!!!

domingo, 12 de junho de 2011

Especial...

Existem diferentes versões sobre a origem do dia dos namorados.

É bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália. Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo.

O dia da festa se transformou no dia dos namorados, nos EUA e na Europa, o Valentine’s Day, 14 de fevereiro, em homenagem ao Padre Valentine. Em 270 a.C., o bispo romano Valentino desafiou o imperador Claudius II que proibia que se realizasse o matrimônio e continuou a promover casamentos. Para Claudius, um novo marido significava um soldado a menos. Preso, enquanto esperava sua execução, o bispo Valentine se apaixonou pela filha cega de seu carcereiro, Asterius. E, com um milagre, recuperou sua visão. Para se despedir, Valentine escreveu uma carta de amor para ela. Foi assim que surgiu a expressão em inglês "From your Valentine". Mesmo tido como santo pelo suposto milagre, ele foi executado em 14 de fevereiro.

O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico: desde tempos bíblicos, o 15º dia do mês hebreu de Av tem sido celebrado como o Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Previamente, era permitido às pessoas só se casar com pessoas da sua própria tribo. De certo modo, era um pouco semelhante ao velho sistema de castas na Índia. O 15 de Av se tornou o Feriado de Amor, um feriado judeu reconhecido durante os dias do Segundo Templo. Em tempos bíblicos, o Feriado do Amor era celebrado com tochas e fogueiras. Hoje em dia, em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para os parentes mais íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram em anos recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas 'Feriado do Amor' são celebrados à noite, em todo o país. (Jane Bichmacher de Glasman, autora do livro "À Luz da Menorá").

No Brasil, a gênese da data é menos romântica. Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou umslogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor". A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos. É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o comércio de presentes não fica tão intenso. A idéia funcionou tão bem para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data. Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.

(Fontes: Revista Época, edição 160/2001; IBGE Teen e Revista Eletrônica Rio Total)


sábado, 4 de junho de 2011

A Solidão...


Solidão é o canteiro de obras da emoção:
nele se guardam materiais preciosos,
os pontiagudos, os tortos, os porosos,
que, se devidamente combinados,
serão perfeitamente aproveitados
como estrutura de uma nova construção.

Pertencer


Mesmo minhas alegrias, como são solitárias as vezes.
E uma alegria solitária pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos
- e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o!
Não querendo me ver em situações patéticas e,
por uma espécie de contenção,
evitando o tom de tragédia,
então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.