sábado, 18 de julho de 2009

Soneto VI


Colho na língua, do teu peito áspero,
um gosto vadio; vou da boca ao caos,
alastrando minha alma, meu umbral,
de odores brutos de homem cálido.
Tenho-te nu sobre o chão branco,
violentando em teu rosto os seios.
Túrgido, doce, me toca o teu meio,
de onde morro até onde me planto
e nasço céu de céu nublado.
As coxasabraçadas às tuas.
Ora, és boca e saliva ora, no meu sexo,
um pulsar de chuva.
Olhos fechados, degustas-me as gotas.
Enfim, teu corpo e minha alma fazem vida.
Tua alma em minhas entranhas se desnuda.

(Este texto não é meu, e nem poderia ser...pois me disseram uma vez que as palavras, versos e rimas procuram as mãos das quais querem sair....e não poderiam ter escolhido mãos melhores.
Beijos minha querida....sabe o quanto me sinto honrada em postar mais um texto seu)

Um comentário:

  1. A honra é absolutamente, inteiramente minha!

    Beijos, minha Inteligência Emocional Mais Aguda.

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