domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mágico Poder




Seu mágico poder me seduz

Me leva por caminhos que não conheço.

O poder do seu amor me da luz

E me faz sentir felicidade quando amanheço.

Seu mágico poder me fascina

E fico tonta com tanta doçura.

O poder de seu amor me anima

E não resisto a essa doce loucura.

O mágico poder que você tem me faz a cada dia te querer.

Me traz a certeza de que sem você não sei viver.

Um poder tão forte assim, foi o bastante pra me apaixonar.

Agora eu quero ficar com você e pra sempre te amar.


(Extraído do blog emergência Poética)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Você consegue?


Um dia, diante da velha árvore torta, um pinheiro todo vergado pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que “conseguisse ver o pinheiro na posição correta”.

Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria “enxergar o pinheiro na posição correta”? O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista.

Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso, que ver aquela árvore em sua posição correta era “vê-la como uma árvore torta”.

Só isso!

Nós temos em nós, esse jeito, essa mania de querer “consertar as coisas, as pessoas, e tudo mais” de acordo com a nossa visão pessoal. Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante enxergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é. Se você tentar “endireitar” a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer, por isso é fundamental aceitá-la como ela é.

Nos relacionamentos é comum um criar no outro expectativas próprias, esperar que o outro faça aquilo que ele “sonha” e não o que o outro pode oferecer. Sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão alcance dos outros.

Porque temos essa visão de “consertar” o que achamos errado.

Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.

Os pais sofreriam menos com os seus filhos, pois conhecendo-os, não colocariam expectativas que são suas, na vida dos mesmos, gerando crianças doentes, frustradas, rebeldes e até vazias.

Tente, pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor. O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.

Não crie mais dificuldades no seu relacionamento, se vemos as coisas como elas são, muitos dos nossos problemas deixam de existir, sem mágoas, sem brigas, sem ressentimentos.

E para terminar, olhe para você mesmo com os “olhos de ver” e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região, e isso, não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.

Pense nisso!


domingo, 30 de outubro de 2011

Amor, pois que é palavra essencial


Amor - pois que é palavra essencial
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.

Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?

O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.

Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?

Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.

Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.

E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da prórpia vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a idéia de gozar está gozando.

E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o climax:
é quando o amor morre de amor, divino.

Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.

Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.

sábado, 9 de julho de 2011

Olhos, olhares, Olhar

Olhos como os seus.
Olhos como o céu.
Olhos cor de mel.

Olhos, olhares, Olhar...

Olhos que falam..
Olhares que sentem...
Mas olhares não mentem.

Oh! olhos
O que olhar?
Como olhar?

Porque, Olhar?

Porque não seus olhos?
Olhos cor de mel.
Olhos como o céu.

Livre pra voar...
Silencioso para pensar,
e sonhar...

E um dia meu olhar se encontra no seu, Olhar...